Muitas pessoas têm a internet como principal fonte de informação, inclusive, quando o assunto é saúde. Afinal, quem nunca pesquisou sobre um sintoma no Google ou no Youtube? Apesar do mundo virtual trazer inúmeras facilidades, esta prática pode representar um grande perigo quando não existe respeito pela ética médica nas redes sociais. Tanto para os pacientes, quanto para os profissionais!

Se você é um profissional da saúde e se pergunta como fazer marketing digital sem ultrapassar os limites éticos, continue lendo este texto até o fim. Preparamos este artigo para falar um pouco sobre ética médica nas redes sociais e como é possível construir autoridade digital sem infringir o código de ética.

 

Ética médica nas redes sociais: o que diz o Código de Ética Médica?

Muito se fala sobre ética na propaganda, mas você sabia que os profissionais da saúde tem normas exclusivas que regulamentam a publicidade e o marketing médico? Essas regras servem para incentivar e manter uma relação de respeito entre profissionais, e também entre médicos e pacientes. 

O Código de Ética Médica (CEM) foi atualizado em 2019 para abraçar também o universo digital e, assim, regular a ética médica nas redes sociais e em outras plataformas utilizadas para fazer marketing digital. 

Existem duas resoluções do CEM que abordam a ética médica nas redes sociais: a n.º 1.974/11 e nº 2.126/15. Entre as normas abordados, destaque para os seguintes pontos:

  • Profissionais de saúde não podem fornecer diagnósticos, realizar consultas ou prescrever medicação através de canais que são voltados para a comunicação em massa, como as redes sociais. A exceção são as plataformas de telemedicina;
  • Você não pode utilizar expressões que transmitam a mensagem de que o seu serviço é melhor do que o de outros profissionais. Exemplos: “o melhor” ou “o mais completo;
  • É obrigatório o uso de dados como o número do CRM (Conselho Regional de Medicina) e do RQE (Registro de Qualificação de Especialista) nas peças publicitárias;
  • Você não pode fazer postagens no formato “antes/depois” de procedimentos; 
  • Não é autorizado a publicação de imagens ou áudios que possam ser caracterizados com sensacionalismo ou concorrência desleal; 
  • É proibido anunciar métodos ou técnicas que não sejam reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

 

Estes são apenas alguns dos pontos destacados pelas resoluções n.º 1.974/11 e nº 2.126/15. Você pode conferir o Código de Ética Médica (CEM) completo clicando aqui. 

 

Como fazer marketing digital sem infringir a ética médica nas redes sociais:

Apesar das normas do CEM, é possível desenvolver autoridade no meio digital, sem desrespeitar a ética médica nas redes sociais. A seguir vamos listar mais alguns pontos importantes a serem considerados no marketing médico.

Comunicação respeitosa: as redes sociais são um excelente canal para manter uma comunicação ativa com os seus pacientes. Mas ao interagir, indiferente do teor das mensagens recebidas, é preciso zelar pelo respeito ao se comunicar. 

Cuidado com as fontes: antes de compartilhar qualquer conteúdo, sempre se certifique de que ele vem de uma fonte confiável. Ao distribuir informação, você passa a ter responsabilidade sobre ela. Desta forma, não siga ou promova perfis que sejam conhecidos por divulgar informações falsas, ou que pareçam suspeitos.

Diagnósticos e receitas: esse é um comportamento já apontado pelo CEM, mas que julgamos fundamental reforçar. As redes sociais não são plataformas de telemedicina, então não podem ser usadas como um consultório online. Mesmo diante da insistência, não é possível realizar diagnósticos ou prescrever medicações e tratamentos através destes meios. 

 

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Por que investir no marketing médico?

O marketing digital pode ser uma excelente forma de se destacar no mercado. Através de uma estratégia bem elaborada, você pode construir ou desenvolver ainda mais a sua autoridade no meio digital. 

A partir da publicação de conteúdo relevante e de qualidade, que converse de forma direta com o público que você busca alcançar, é possível atrair e captar possíveis clientes. Esses potenciais clientes, que chamamos de lead, são conduzidos através da jornada de compra até se tornarem clientes. Tudo isso é feito através da estratégia.

Mas não para por aí: ao consolidar a sua autoridade no mundo digital, você não apenas atrai clientes, mas cria um relacionamento de confiança, que facilita a fidelização dos seus pacientes. Além disso, ao contribuir com a produção de conteúdo informativo e confiável, você educa o seu público e ainda o ensina a cuidar mais da própria saúde. E esse é um elo que só traz benefícios para o relacionamento entre vocês!

 

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Esperamos que este conteúdo tenha lhe ajudado entender melhor como funciona a  ética médica nas redes sociais. Se ainda ficou alguma dúvida, entre em contato com a gente clicando aqui.

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